Estudou arquitetura na Universidade de Buenos Aires, e logo viajou para a Europa onde permaneceu alguns anos residindo em Paris. Retornou para a Argentina nos anos setenta, em 1974 transferiu se para o Brasil onde fixou residência no Rio de Janeiro, dando continuidade a seus trabalhos de pesquisa sobre a lei de proporções estudadas na pintura desde Michelangelo. Com rigor das técnicas clássicas, Anesi dedicava-se muito na preparação de suas telas, pois essa seria a base fundamental para seus fundos, em sua maioria na cor preta, de aparência plena e homogenia, responsáveis pelo efeito característico de sua pintura. A partir dessa etapa, o artista elaborava suas tradicionais pinturas, das quais podemos destacar como seus temas preferidos, os animais, frutas e flores. Para finalizar suas obras, Anesi assinava também de forma bastante reconhecível, utilizando suas inicias “CA” em dourado, sendo que em seus últimos anos de produção, o artista literalmente “carimbava” suas obras preferidas, através de uma técnica semelhante aos carimbos utilizados nos séculos passados feitos com cera de vela, sendo o dele, preparado com tinta óleo.
Com a qualidade de sua técnica e estilo inconfundível de suas pinturas, Carlos Anesi chamou a atenção de colecionadores e marchands. Nos últimos 25 anos sedimentou sua carreira internacional, havendo participado de diversas de exposições, todas organizadas por galerias e marchands no País e no exterior, como a Galeria Ipanema, TNT Escritório de Arte no Rio de Janeiro, na Galeria Durini em Londres, Galeria Fel de Singapura e a Mann de Buenos Aires.
Suas obras tiveram participação em casas de leilões internacionais como Christies e Sotheby´s e são vistas com freqüência em leilões de arte no Brasil, tendo uma posição mercadológica bem estabelecida no nosso pais. Diversas Coleções na Europa, Estados Unidos e Ásia possuem obras do artista.
Carlos Anesi faleceu em 2010 no Rio de Janeiro vitima de uma apendicite supurada.