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Augusto Bracet telas - Guia das Artes
Augusto Bracet
Informações
Nome:
Augusto Bracet
Nasceu:
Rio de Janeiro, RJ (14/08/1881)
Faleceu:
Rio de Janeiro, RJ
Biografia

Augusto Bracet (Rio de Janeiro, RJ 1881 - Rio de Janeiro, RJ 1960). Pintor e professor. Filho de Trajano Bracet, frequentador da Academia Imperial de Belas Artes - Aiba, deve ao pai os primeiros incentivos ao estudo artístico. Em 1902, participa como aluno livre da Escola Nacional de Belas Artes (Enba), no Rio de Janeiro. No ano seguinte, ingressa nessa mesma instituição, onde estuda até 1911, sendo aluno dos pintores Daniel Bérard (1846-1910), Rodolfo Amoedo (1857-1941) e Zeferino da Costa (1840-1915).

Recebe medalhas nos cursos em que participa e, em 1911, é contemplado com o Prêmio de Viagem ao Estrangeiro. Permanece na Europa entre 1912 e 1917, onde estuda com os pintores franceses Louis-François Biloul (1874-1947), Marcel Baschet (1862-1941) e Paul-Jean Gervais (1859-1936) na Académie Julian, em Paris, seguindo depois para Roma.

De volta ao Rio de Janeiro, realiza sua primeira exposição individual no Liceu de Artes e Ofícios, em 1918. Recebe medalha de ouro no Salão Nacional de Belas Artes de 1920. Entre 1926 e 1951, é professor de pintura na Enba. É nomeado diretor interino da instituição, entre 1938 a 1945, sendo efetivado de 1945 até 1948. Durante sua gestão, obras de tendências modernas produzidas por alguns alunos são proibidas de integrar a mostra anual da escola de 1942, o que origina o grupo Os Dissidentes, composto por alunos vetados na exposição. Leciona desenho e pintura também no Instituto de Educação e no Colégio Batista, ambos no Rio de Janeiro.

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11 de Junho às 20:00

AUGUSTO BRACET (Rio de janeiro, 1881 - 1960) Intitulado: "Córsega, 1916" (Itália, paisagem nevada.) Período europeu: 1911 - 1917 Óleo sobre tela Assinado c.i.e.; resquício de assinatura no c.i.d. Medidas: 28 x 37 cm. Com moldura: 40 x 49 cm. Autor do famoso e premiado quadro “Primeiros Sons do Hino da Independência” de 1922. Em 1902, ano em que aluno livre da Escola Nacional de Belas Artes e, em 1903 como aluno efetivo, tendo como professores os pintores Zeferino da Costa, D Rodolpho Amoêdo e Baptista da Costa. O Rio de Janeiro, então capital do país, se transformava com obras de características modernas inspiradas em Paris, construindo praças, ampliando ruas e estruturas de saneamento básico. Entre heranças arquitetônicas estão o Theatro Municipal, a Escola, atual Museu Nacional de Belas Artes e a Biblioteca Nacional. Nesta efervescência, em 1911, Bracet ganhou o mais cobiçado prêmio do Salão Nacional de Belas Artes, o “Prêmio de Viagem ao Estrangeiro” e foi estudar na Académie Julian, em Paris e depois em Roma, permanecendo até 1917. De volta ao Rio de Janeiro, em 1918, realizou sua primeira exposição individual no Liceu de Artes e Ofícios. Em 1920, recebe medalha de ouro no Salão Nacional de Belas Artes Em 1922 uma de suas principais obras, “Primeiros Sons do Hino da Independência”, é premiada na importantíssima Exposição Internacional do Centenário da Independência. A obra retrata a melodia sinfônica composta por Dom Pedro I.A letra do hino foi , criada em 16 de agosto de 1822 por Evaristo Ferreira da Veiga e Barro. Dom Pedro gostou dos versos e, musicou-os, diz-se que, em 7 de setembro de 1822, dia em que proclamou a Independência. Em 1831, após a abdicação do trono por D. Pedro, o Hino foi esquecido, até que em 1922, no centenário da independência, voltou a ser executado e foi eternizado pela obra de Augusto Bracet, feita em óleo sobre tela medindo são 190 por 250 centímetros, numa composição sem apelativos elementos heroicos. Exposta publicamente na Exposição do Centenário da Independência, iniciada a 12 de novembro de 1922. A pintura foi adquirida pelo Estado em 1923, como a principal premiada deste evento que aludiu à formação nacional do Brasil. Em 1926, foi nomeado professor interino de Pintura na Escola Nacional de Belas Artes e, em 1927 tornou-se efetivo. Foi diretor interino da Escola Nacional de Belas Artes entre 1938 e 1945 e diretor efetivo de 1945 a 1948. Durante sua gestão, obras de tendências modernas produzidas por alguns alunos são proibidas de integrar a mostra anual da escola de 1942, o que originou o grupo “Os Dissidentes”, composto por alunos vetados na exposição. Em 1981 recebe homenagem póstuma no Museu Nacional de Belas Artes, com a mostra "100 Anos de Augusto Bracet". August Bracet, fez parte da Sociedade Teosófica Brasileira e hoje na Rua treze de maio encontra-se a Loja Augusto Bracet.

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